quarta-feira, 4 de agosto de 2010

A RECONSTRUÇÃO DO TEMPLO

A Reconstrução do Templo de Jerusalém

No mês de maio comemora-se a criação do moderno Estado de Israel. Depois de quase 2000 anos dispersos pelo mundo, o re-ajuntamento dos judeus é, indiscutivelmente, o cumprimento de muitas profecias bíblicas a esse respeito, contrariando todas as possibilidades e previsões humanas. Quem, em sã consciência, por volta de 1930 ou 1940, apostaria um centavo na re-fundação do Estado Judeu? Somente os próprios judeus, zelosos da promessa eterna de um Deus Eterno.
Pois bem, 61 anos depois da célebre assembléia geral da ONU que determinou a volta dos judeus à terra que sempre lhes pertenceu, o país vive acossado pelos antigos inimigos e pela opinião pública mundial. A nação foi restabelecida, possui uma capital político-administrativa (Tel-Aviv) e uma religiosa (Jerusalém); o parlamento, as leis, os bancos, as escolas, as instituições funcionam normalmente, tanto quanto podem num país permanentemente em alerta. Mas, tirando a paz com seus vizinhos, ainda falta uma coisa para que Israel se sinta completo como nação: O Templo.
Será que um dia os judeus conseguirão reconstruir esse marco de sua identidade perante o mundo?
A Bíblia nos mostra que nos últimos dias existirá um Templo em Jerusalém, como no Antigo Testamento. É nele que o Anticristo tentará se assentar, como se fosse o próprio Deus (II Tessalonicenses 2:4). Atualmente, existe no local uma mesquita muçulmana, e muito se tem especulado sobre o destino dela. O fato, porém, é que muitas iniciativas estão sendo tomadas em Israel no sentido de reerguer o Templo. Já existem vestes sacerdotais prontas, a maioria dos utensílios e objetos usados pelos sacerdotes já foram
confeccionados, inclusive o grande candelabro de sete braços, com dois metros de altura e pesando 42 quilos, de ouro puro (conforme a Lei judaica, o candelabro deve ser de ouro maciço). O Instituto do Templo mantém esses objetos em exposição para quem quiser vê-los, em Jerusalém. Em Israel existem ainda diversas escolas talmúdicas, que preparam sacerdotes para o serviço no Templo, e é dada atenção especial aos jovens de sobrenome Cohen e Levy, que segundo pesquisas descendem diretamente dos antigos levitas.
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(Nota: esses são os verdadeiros levitas, judeus, descendentes da tribo de Levi, que segundo muitas passagens bíblicas desempenhavam várias funções no Templo, não sendo apenas músicos e cantores, mas também guardas, juízes, porteiros, escribas, oficiais etc., diferentemente dos “novos levitas” que têm surgido pelas igrejas evangélicas por aí afora. Os pseudo-levitas de hoje não são judeus, não descendem de Levi, querem apenas cantar em palcos iluminados e gravar seus CDs e DVDs; a bem da verdade, a igreja do Novo Testamento não herdou esse “ministério”. Leia em I Coríntios, em Efésios e outras cartas de Paulo para ver se há levitas na igreja de Jesus. Se você canta ou toca algum instrumento na igreja e quer fazer parte do ministério levítico no Templo de Jerusalém, sinto muito, mas você está fora... a menos que um teste de DNA comprove que você é da família Levy ou Cohen. Como diria Donald Trump... “you’re fired!”)
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Voltando a Israel e à reconstrução do Templo, já existem escolas onde são feitas as vestimentas sacerdotais e os instrumentos musicais, com auxílio de computadores, são desenhadas as plantas para a construção. Também foi providenciada a criação de um rebanho de novilhas vermelhas, separadas para o reinício das ofertas de sacrifício. Veja mais aqui: http://followtheword.com/Archive%202007/April%20ENC.htm.
Cresce o movimento pela reedificação – seis movimentos que tratam das questões do Monte do Templo criaram recentemente a organização “Ozar Ha-Mikdash” (Tesouro do Templo). O objetivo da fundação é construir o Terceiro Templo e desenvolver atividades em todas as áreas relacionadas com o assunto, principalmente no que se
refere aos preparativos. A direção da fundação está nas mãos do professor Hillel Weiss, de Alkana, Samaria.
A fundação foi registrada no Ministério da Justiça segundo as normas legais e já iniciou suas atividades. Seu primeiro ato foi o lançamento da moeda de meio shekel (siclo), que era moeda corrente usada para ofertas na época dos templos anteriores, e tinha o valor atual de 20 shekalim (aproximadamente 5 dólares). A fundação Ozar Ha-Mikdash planeja realizar um concurso de arquitetura para definir como serão os arredores do futuro Templo.
E a “Primeira Conferência Sobre o Templo”, organizada há alguns anos pelo Movimento Para a Reconstrução do Templo, reuniu em Jerusalém duas mil pessoas, entre elas professores, pesquisadores, rabinos, políticos, colonos e até manifestantes radicais, que defendem a tomada militar do monte do Templo para uma “purificação ritual”.
Realmente, vemos que tudo se encaminha para a reconstrução do Templo. Ele precisa voltar a existir para que o Anticristo possa sentar-se nele: “...primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniquidade, o filho da perdição (o Anticristo), o qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus ou objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário (o Templo) de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus” (II Tessalonicences 2:3-4).
Naturalmente, existem ainda muitos obstáculos à edificação imediata, principalmente por causa dos árabes. Há estudos que mostram, inclusive, que o Templo pode ser reconstruído sem prejuízo da mesquita muçulmana que hoje está sobre o monte. É preciso esclarecer que a construção com a cúpula dourada é o Domo da Rocha, mais ou menos no meio do terreno; a mesquita Al-Aqsa é o prédio menor, de cúpula verde, perto da muralha sul. O site
http://www.officialdisclosure.com/dome.htm informa que o Dr. Asher S. Kaufman, professor e físico da Hebrew University, publicou em 1983 uma teoria baseada nos escritos de Maimônides, um dos maiores rabinos da Idade Média, segundo a qual tanto o primeiro quanto o segundo templos obedeciam uma posição geodésica perfeita, alinhada com a porta oriental (ou porta “dourada”), o que permite determinar que o local exato do Santo dos Santos não coincide com o Domo da Rocha! O local sagrado dos judeus, dessa forma, ficaria ao lado do Domo, ocupando uma área contígua, como no esboço ao lado. Veja um mapa mais detalhado clicando aqui: http://www.cafetorah.com/files/jerusalem_tempos.jpg.
Será que as autoridades árabes concordariam em conviver assim com os judeus? O que diria a Autoridade Palestina, ou o Hamas, que a controla? Do ponto de vista humano e político, parece improvável... entretanto, após o Arrebatamento tudo mudará, pois em tempos turbulentos a situação pode mudar rapidamente. Uma importante fonte política afirmou: “A reconstrução do Templo pode ser alavancada por um acontecimento maior, de conseqüências dramáticas na situação religiosa e política em Israel”. Que “acontecimento maior” se encaixaria melhor do que o Arrebatamento?

Um comentário:

  1. A informação é tão preciosa como a sabedoria de fato as ações do nosso tempo nos permite acreditar no Armagedon no entanto acredito, que nós os humanos estamos acelerando esse fim.É preciso conscientizar a humanidade do seu papel e assim vivermos num planeta melhor o Céu pode ser aqi

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